Julito Padrón, (Julio Enrique Padrón Veranes) originalmente de Matanzas, Cuba, (abril, 1971) começou a tocar trompete com apenas 9 anos de idade. Depois de praticar em Pinar del Rio, e, posteriormente, nos conservatórios de música de Havana (1991) Julio iniciou sua carreira artística com o cantor renomado e multi-instrumentista Bobby Carcassés. Mais tarde ele se juntou ao Septeto Nacional Ignacio Piñeiro – no entanto, Julito realmente ganhou notoriedade como membro do Irakere de Chucho Valdes.
Julito Padrón é nesse momento bastante reconhecido no mundo inteiro como uma das maiores revelações entre os músicos de jazz vindos de Cuba. Depois de fazer o seu debut com a Irakere, Julito começou a desenvolver seu próprio repertório e a reunir seu próprio grupo. Alumni da Escuela Nacional de Arte em Havana, Padrón ancora sua arte na tradição musical cubana. Sua carreira profissional inclui trabalhos com os mestres Ignacio Piñeiro e Adalberto Alvarez. Em relação às influências externas, Julio Padrón aponta o jazz americano e a música brasileira. Seu primeiro álbum, “Descarga Santa – Julio Padrón, y los amigos de Santa Amalia” (2000 – Real Rhythm) foi um verdadeiro destaque da cena musical Cubana. Seu segundo álbum, “Buenas Noticias” (2001 – Sunnyside) foi destacado em duas das melhores revistas de jazz credenciado com quatro estrelas. Esse álbum mistura o ritmo único de Moçambique, Cha cha cha e também alguns elementos de rumba afro-cubana. Seu terceiro álbum, “Caridad”, é inspirado pelas memórias das viagens em turnê, sendo predominante os ritmos principais do álbum o Danzon e Son. Ao longo de sua carreira, Julito já colaborou em várias produções de álbuns em Cuba e já realizou turnês ao redor do mundo.
Julio Padrón tem realizado uma turnê por toda a Europa desde 2002 com vários músicos do calibre de Arístides Soto (Tata Güines), José Luis Quintana (Changuito), liderado por Rodolfo Chacón. Ele também já realizou um turnê pelos EUA com Juan de Marcos González (Afro Cuban All Stars) e com Chucho Valdés no prestigioso Carnegie Hall, em New York, e com Count Base, com o maestro Tito Puente. Não reconhecer Julio Enrique Padrón como um dos líderes da cena musical Cubana é quase um crime.